segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O novo sucesso infanto-juvenil que vem se tornando muito conhecido nos últimos meses é, sem dúvida, a série Percy Jackson e Os Olimpianos. O primeiro livro da série é O Ladrão de Raios. Os livros trazem de volta a mitologia greco-romana para o mundo atual, mais precisamente nos Estados Unidos. Trata-se de uma história onde os deuses do Olimpo ainda se apaixonam e têm filhos com mortais. O protagonista da série, Percy Jackson, é um garoto problemático que vive mudando de suas escolas para crianças especiais por arrumar confusões. O garoto vai acabar fugindo de criaturas monstruosas e indo parar em um acampamento, digamos, diferente.

O acampamento é para semi-deuses, quase como uma escola. E o nosso protagonista é nada mais nada menos que filho do poderoso Poseidon, deus dos mares. É mole!? O pequeno semi-deus de 12 anos acaba por ser acusado de roubar o raio-mestre de Zeus. Acusação que é fruto de uma antiga briga entre os três irmãos: Zeus, Poseidon e Hades, filhos de Cronos. Assim, Percy Jackson vai contar com a ajuda de seus dois amigos, também dotados de poderes especiais, Annabeth (filha de Atena) e Grover ( o sátiro), que vão ajudá-lo a recuperar o raio-mestre do deus do trovão para provar sua inocência. A história é repleta de personagens e criaturas mitológicas, é uma viagem aos antigos contos greco-romanos. Segundo o The New York Times, o livro "Tem um ritmo perfeito, com momentos eletrizantes seguindo-se uns aos outros como batimentos cardíacos, e um mistério atrás do outro".

A Crítica Pessoal

A série de Rick Riordan, como julguei, apresenta uma história original por conta da mitologia que o envolve. A saga é realmente, como descreve o The New York Times, eletrizante, tendo a propriedade de segurar o leitor na aventura do garoto Percy até o fim. Entretanto, não achei que o autor fosse brilhante como muitos que temos na atualidade. Para mim, ele é um autor comum com uma boa história pra contar, cheio de boas ideias, criativo e competente. Dou-me ao luxo de fazer a observação de que, diferentemente dos outros autores que escrevem fantasia misturada com o mundo real, Riordan parece "não levar a sério" seu mundo fictício. O que quero dizer é que em suas cenas de humor, – seu personagem é o típico herói bem-humorado - , que não são poucas, ele torna seus personagens levemente banais, ele põe a seriedade de um mundo que é pra ser convincente de lado. Isso agrada muitos dos fãs, já que é responsável pelas partes engraçadas do livro, mas não faz o meu tipo de romance, por isso esta é a minha crítica. Mas também achei que o livro tem a capacidade de fazer o leitor amar os personagens, deixa com uma sensação de "quero mais", por isso o leitor de Percy Jackson quer e vai ler as suas aventuras seguintes. Sucesso, Rick!

A Adaptação:

A série tem ao todo cinco livros. Sendo três já lançados traduzidos no Brasil e o quarto, A Batalha do Labirinto, previsto para 10 de fevereiro. A data coincide com a estreia da adaptação do primeiro longa da série chamado Percy Jackson e O Ladrão de Raios.

Os atores que representam o trio principal do livro retiraram algumas críticas dos fãs da série, que diziam que o os eles eram velhos demais para interpretar Percy, Annabeth e Grover. É claro que os produtores do filme fizeram lá suas adaptações. O filme conta com a atuação de grandes nomes do cinema como Pierce Brosnan (007) e Uma Thurman (Kill Bill).


A série de Riordan tem sido alvo de muitas comparações com Harry Potter, de J.K. Rowling. Há quem diga que Pecry é o primo americano de Harry. Mas não quero me preocupar com essas relações feitas pelos fãs, já que isso é vão. Falando nisso, vale lembrar que o primeiro longa de Percy Jackson foi dirigido por Chris Columbus, o mesmo diretor de Harry Potter e a Pedra Filosofal e Harry Potter e a Câmara Secreta. A seguir, uma imagem do filme:

Um comentário:

  1. Acabei ontem de ler o primeiro livro da série, e simplesmente adorei [estou até com um crítica em mente].
    O livro é envolvente do começo ao fim, o que pessoalmente acho que deve-se ao fato de usar de personagens da mitologia grega para dar ação ao livro.
    Como leitora ávida e fã de séries [de livros, é claro], sinto que ainda ouviremos muito sobre Percy, Grover e Anabeth!

    Abraços!

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