sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Blog Fechado Temporariamente

Este ano veio com algumas mudanças na minha vida, e, consequentemente, na minha rotina. Eu esperava que o momento de fechar o Blog chegasse. Mas, continuo lendo, nunca paro. Estou sempre colocando livros lidos nas prateleiras das 4 estantes. Pretendo voltar com boas dicas, mas, por ora, o Blog fecha a porta de sua sala de leitura por tempo indefinido. E lembrem-se: Façam boas leituras!



"Livros são os mais silenciosos e constantes amigos; os mais acessíveis e sábios conselheiros; e os mais pacientes professores." (Charles W. Elliot)

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

"Há um jeito de ser bom de novo"

"Eu me tornei o que sou hoje aos doze anos, em um dia nublado e gélido do inverno de 1975. Lembro do momento exato em que isso aconteceu, quando estava agachado por detrás de uma parede de barro parcialmente desmoronada, espiando o beco que ficava perto do riacho congelado. Foi há muito tempo, mas descobri que não é verdade o que dizem a respeito do passado, essa história de que podemos enterrá-lo. Porque, de um jeito ou de outro, ele sempre consegue escapar(...)"

“O Caçador de Pipas” é um desses romances atuais apreciados por milhões de pessoas e que ficam gravados em sua memória. O autor do livro, o afegão Khaled Hosseini, usa o mesmo cenário de sua infância para relatar a história de Amir. O menino que tem sangue pashtun em suas veias, o sangue que é pertencente a elite no Afegnistão. Órfão de mãe, vive com o pai rico e dois criados, Hassan e seu pai. Hassan é hazara, a considerada escória no país. Amir é rico. Hassan é pobre. Amir estuda. Hassan não sabe ler. Amir é invejoso. Hassan é leal. Os dois acabam por criar uma grande amizade, mas o destino, a guerra, e as ambições de Amir vão separá-los inevitavelmente. Anos depois, o garoto rico, que virou homem, terá que enfrentar os erros de seu passado, encará-los e se render. É uma bela história sobre amizade e redenção.


A Crítica Pessoal

Esse livro me marcou profundamente, possui aqueles personagens que ainda consigo me lembrar perfeitamente. Você vai sentir raiva a ponto de querer queimar o livro quando estiver lendo, apenas para se livrar daquelas tristes palavras “Saí correndo...”. Mas, ao mesmo tempo, vai querer ver o personagem até o fim na sua jornada de redenção. É uma história triste que relata também uma época, a invasão do Afeganistão. Vai mostrar a agonia de um povo, o preconceito e a violência. É fascinante! Sem dúvida é uma obra de um grande autor!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Três Crianças e Treze Tragédias


Se existe uma série de livros que eu gosto, ela se chama “Desventuras em Série”. Comecei a ler o primeiro de seus livros em 2008, e não deu outra: gostei. Fui lendo, o primeiro, o segundo, o quinto, o décimo... Pois é, a série é longa! São treze livros ao todo, número do azar que também é a quantidade de capítulos. Você vai saber por quê. O primeiro se chama "Mau Começo", e os seguintes são tão cheios de alegria quanto o título deste primeiro.

É difícil falar sobre esses livros, por que eles são muito diferentes de tudo o que eu já li. Pra começar o autor do livro usa o pseudônimo Lemony Snicket – ele usava esse nome para pedir pizzas com os amigos – para assinar os livros. Mas não é só um nome falso, Lemony Snicket é quem conta a história como se a conhecesse realmente os desgraçados jovens que protagonizam a tragédia, essa é sua missão. Ele sempre diz que dedicou a vida a relatar a história dos três órfãos Baudelaire.

A história passa a se desenvolver quando as crianças recebem a notícia da morte de seus pais em um incêndio que destruiu a mansão da família. Elas são adotadas pelo Conde Olaf, um parente distante que é um homem mal, pérfido e asqueroso. A missão do nosso vilão é conseguir na justiça, a qualquer custo, a enorme fortuna que os órfãos têm por direito mas não podem usar até atingirem a maioridade. Seu primeiro plano consiste em um casamento tramado.
Violet é a mais velha, uma inventora nata. Klaus, o do meio, é um amante de livros, sua mente guarda as informações de todos os que já leu. E Sunny é a caçula que, mesmo sendo um bebê, tem dentes afiadíssimos. As três crianças passam a usar suas habilidades para escapar dos planos sem fim de Olaf.

Voltando a falar sobre o Snicket, ele não é um autor-personagem já que não participa efetivamente da história, mas está sempre falando de coisas relacionadas, de como se desgraçou devido a morte de uma tal Beatrice: Todos os livros da série são dramaticamente dedicados a ela. O autor lança pistas o tempo todo, mostrando que há muitos mistérios envolvendo os falecidos pais Baudelaire, o Conde Olaf e sua trupe imunda.

A partir da primeira história, as crianças vivem mudando de tutores fugindo do criminoso Olaf, até chegar a um ponto em que eles são os criminosos fugitivos, e, então, os segredos passam a vir à tona.


A Crítica Pessoal

Como já disse, gosto muito da série, então vou expôr os motivos pelos quais eu gosto dela. Os personagens são inteligentes e eu me apeguei logo a eles. Suas vidas são realmente repletas de desgraças e ainda assim eles persistem. O autor é um eterno irônico – ainda rio com seus depoimentos – que chega a conversar com o leitor e falar sobre sua própria vida, nestas passagens ele acaba expondo todos aqueles mistérios, e ele sabe bem fazer isso. Ele dá a entender que fez tudo isso secretamente como um fugitivo. Inclusive lembro-me de uma passagem que ele manda uma mensagem secreta para uma pessoa através do livro, ele pede para que o leitor não leia as próximas páginas, e então deixa lá uma carta. O que é legal também é que ele mostra a alienação das pessoas, e, na minha opinião, a história é sobre as pessoas que são excluídas do direito de falar, de se expressar. É um livro infanto-juvenil, diria, mas considero um livro para crianças e jovens inteligentes. E para adultos que sabem apreciar uma boa história. Se você pretende ver um rápido desenrolar da história, desista. Mas, se você quer acompanhar os personagens livro após livro, se divertindo, se emocionando e chorando com eles, pode confiar que vai gostar. Um detalhe: o autor vive repetindo para o leitor não prosseguir lendo as desventuras das crianças e isso me fez chegar ao décimo livro, ansioso para ler os três últimos, mais a "Autobiografia Não Autorizada de Lemony Snicket", onde ele por fim explica cada mistério e cada revelação.

Lemony Snicket, ou seja lá quem realmente for, conseguiu escrever uma história criativa, original e perfeitamente engenhosa!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O Fim De Semana Do Mack


O que você planejou para o fim de semana? Ir ao shopping fazer compras? Pegar um cineminha? Praia? Futebol com os amigos? Então saiba quais foram os planos de Mackenzie, personagem principal do romance “A Cabana” do canadense William P. Young.

Mack Allen Philips vive com sua família e uma companhia que ele carrega nas costas desde o provável assassinato de sua filha de 6 anos: A Grande Tristeza. Num acampamento de férias em família, a pequena Missy desaparece e indícios de seu assassinato brutal são encontrados em uma cabana. Juntamente com seu passado conturbado com seu pai, o assassinato vai desencadear nele uma onde de tristeza, solidão e depressão. Ele se torna uma pessoa fria e revoltada. A culpa o persegue desde o desaparecimento da pequena garota. Anos se passam até que Mack recebe uma curiosa carta.

Mackenzie

Já faz um tempo. Senti sua falta.
Estarei na cabana no fim de semana que vem, se você quiser me encontrar.


O bilhete é assinado por Deus, e Mackenzie, mesmo incrédulo, resolve enfrentar os fantasmas de seu passado e retornar ao cenário do seu mais terrível pesadelo. O homem vai confrontar Deus e A Grande Tristeza de uma forma surpreendente.


A Crítica Pessoal

A Cabana está na lista dos meus livros favoritos, só tenho a falar bem dele. Ainda assim, acho que muitas pessoas não gostariam pelo livro ter uma história bastante diferente (só lendo para saber). Mas como diz o próprio autor “Se você não gostou dessa história, sinto muito, este livro não foi feito para você”. "A Cabana" é como uma oração rezada profundamente enquanto Mack aprende as duras lições da vida. Cada capítulo é um aprendizado e uma prece. É um livro transformador, marcante e para deixar na mesa-de-cabeceira. Gostaria de destacar o capítulo onze do livro que é o meu preferido, onde o personagem vai se encontrar em uma situação delicada e arrebatadora: um julgamento. O problema é que Mack não estará lá para ser julgado. Fica, então, a dica. Não preciso nem dizer que recomendo, é claro!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O novo sucesso infanto-juvenil que vem se tornando muito conhecido nos últimos meses é, sem dúvida, a série Percy Jackson e Os Olimpianos. O primeiro livro da série é O Ladrão de Raios. Os livros trazem de volta a mitologia greco-romana para o mundo atual, mais precisamente nos Estados Unidos. Trata-se de uma história onde os deuses do Olimpo ainda se apaixonam e têm filhos com mortais. O protagonista da série, Percy Jackson, é um garoto problemático que vive mudando de suas escolas para crianças especiais por arrumar confusões. O garoto vai acabar fugindo de criaturas monstruosas e indo parar em um acampamento, digamos, diferente.

O acampamento é para semi-deuses, quase como uma escola. E o nosso protagonista é nada mais nada menos que filho do poderoso Poseidon, deus dos mares. É mole!? O pequeno semi-deus de 12 anos acaba por ser acusado de roubar o raio-mestre de Zeus. Acusação que é fruto de uma antiga briga entre os três irmãos: Zeus, Poseidon e Hades, filhos de Cronos. Assim, Percy Jackson vai contar com a ajuda de seus dois amigos, também dotados de poderes especiais, Annabeth (filha de Atena) e Grover ( o sátiro), que vão ajudá-lo a recuperar o raio-mestre do deus do trovão para provar sua inocência. A história é repleta de personagens e criaturas mitológicas, é uma viagem aos antigos contos greco-romanos. Segundo o The New York Times, o livro "Tem um ritmo perfeito, com momentos eletrizantes seguindo-se uns aos outros como batimentos cardíacos, e um mistério atrás do outro".

A Crítica Pessoal

A série de Rick Riordan, como julguei, apresenta uma história original por conta da mitologia que o envolve. A saga é realmente, como descreve o The New York Times, eletrizante, tendo a propriedade de segurar o leitor na aventura do garoto Percy até o fim. Entretanto, não achei que o autor fosse brilhante como muitos que temos na atualidade. Para mim, ele é um autor comum com uma boa história pra contar, cheio de boas ideias, criativo e competente. Dou-me ao luxo de fazer a observação de que, diferentemente dos outros autores que escrevem fantasia misturada com o mundo real, Riordan parece "não levar a sério" seu mundo fictício. O que quero dizer é que em suas cenas de humor, – seu personagem é o típico herói bem-humorado - , que não são poucas, ele torna seus personagens levemente banais, ele põe a seriedade de um mundo que é pra ser convincente de lado. Isso agrada muitos dos fãs, já que é responsável pelas partes engraçadas do livro, mas não faz o meu tipo de romance, por isso esta é a minha crítica. Mas também achei que o livro tem a capacidade de fazer o leitor amar os personagens, deixa com uma sensação de "quero mais", por isso o leitor de Percy Jackson quer e vai ler as suas aventuras seguintes. Sucesso, Rick!

A Adaptação:

A série tem ao todo cinco livros. Sendo três já lançados traduzidos no Brasil e o quarto, A Batalha do Labirinto, previsto para 10 de fevereiro. A data coincide com a estreia da adaptação do primeiro longa da série chamado Percy Jackson e O Ladrão de Raios.

Os atores que representam o trio principal do livro retiraram algumas críticas dos fãs da série, que diziam que o os eles eram velhos demais para interpretar Percy, Annabeth e Grover. É claro que os produtores do filme fizeram lá suas adaptações. O filme conta com a atuação de grandes nomes do cinema como Pierce Brosnan (007) e Uma Thurman (Kill Bill).


A série de Riordan tem sido alvo de muitas comparações com Harry Potter, de J.K. Rowling. Há quem diga que Pecry é o primo americano de Harry. Mas não quero me preocupar com essas relações feitas pelos fãs, já que isso é vão. Falando nisso, vale lembrar que o primeiro longa de Percy Jackson foi dirigido por Chris Columbus, o mesmo diretor de Harry Potter e a Pedra Filosofal e Harry Potter e a Câmara Secreta. A seguir, uma imagem do filme:

domingo, 31 de janeiro de 2010

O Medo de Realizar

No E4E, domingo é dia de algum pensamento ou frase de algum autor ilustre. No primeiro domingo do blog, trago um pensamento do Mago Paulo Coelho. O livro em que consta essa frase é sensacional, traz uma questão que muitas vezes as pessoas se surpeendem perguntando: O que você faria para salvar sua pele? Ou, o que você faria por dinheiro? Faria de tudo?
O livro é O Demônio e a Srta. Prym, no qual os moradores de um pequeno povoado em decadência recebem a visita de um viajante que lhes dá a chance de salvar a pequena cidade, mas para isso terão que sacrificar um morador. O clima é tenso quando os habitantes passam a ponderar essa ideia. A essência do ser humano é boa ou má? Será que confrontados por grandes desafios, deixaríamos as aparências e os valores de lado para salvar a nós mesmo? Ficam as perguntas.


"Existem duas coisas que impedem uma pessoa de realizar os seus sonhos: achar que eles são impossíveis, ou, através de uma súbita virada na roda do destino, vê-los transformar-se em algo possível quando menos se espera. Pois neste momento surge o medo de um caminho que não sabe onde vai dar, de uma vida com desafios desconhecidos, da possibilidade de que as coisas com que estamos acostumados desapareçam para sempre."
(Paulo Coelho - O Demônio e a Srta. Prym)

sábado, 30 de janeiro de 2010

Mudando de Assunto: Batalha de Gênios


Eu não sou do tipo fissurado por animes, mas assisti alguns que gostei muito. Os japoneses têm uma habilidade em criar histórias e colocar emoção nelas. O anime Death Note, baseado no mangá de grande sucesso, se destacou por ser diferente, original, estratégico, inteligente e muito envolvente. A história é mais como uma saga policial se não fossem alguns elementos fantasiosos.

Para começar, Ryuuk, um shinigami (deus da morte), derruba
o seu caderno no mundo humano. As pessoas cujos nomes são escritos no caderno morrem de acordo com algumas regras que o vigoram. O tal caderno macabro vai parar nas mãos de Light (Raito) Yagami, que como diz no anime, “a criança mais brilhante de todo o Japão”. E não é pra menos, o estudante é inteligentíssimo e idealista. Um pouco psicótico, nota-se. Ele é o protagonista e vilão da história, e passa a usar o caderno para matar todos os assassinos. Poderia até ser uma atitude nobre - do ponto de vista de alguns - se Light Yagami não quisesse ser, com suas palavras, "o deus do novo mundo". Cometendo sua carnificina ocultamente, o jovem passa a ser conhecido por Kira (Killer). A seguir, uma imagem do protagonista Light Yagami:


Como se não bastasse um gênio, há outro que ganhou a simpatia de todos os fãs do anime: L. Seu nome verdadeiro pouco importa, o garoto é um detetive extremamente inteligente cuja identidade ninguém conhece. Amante de doces, tem uma personalidade bastante excêntrica, que ganhou a simpatia do público. L e Kira, como o mundo os conhece, vão entrar em uma batalha da qual é impossível despregar os olhos. Você se surpreende a cada episódio com as estratagemas e investidas de L e Kira, repletas de reviravoltas. Além disso traz a tona questões sobre o bem e o mal, o certo e o errado. Abaixo, o mundialmente famoso detetive L:

Deixando a história ainda mais eletrizante, Light consegue se infiltrar nas investigações policiais e L revela a sua identidade para ele como um golpe que deixa Kira de mãos atadas. Uma obra, sem dúvida, complexa e brilhante, diferente de tudo o que você já viu.

P.S. O filme em Live Action (com atores reais) já foi lançado pela Warner Bros japonesa
, e fez um enorme sucesso no Japão. Inclusive foi feito um novo filme em que o protagonista é L, que se envolve em um caso de repercussão mundial, não estando relacionado ao "caderno assassino". Uma imagem do filme, a seguir:

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O Veneno É Doce

No último dia do ano passado li um livro que contava uma história real sobre Raquel, uma garota rica, com pais ausentes que não souberam educá-la. Resultado: drogas, revolta, solidão, tentativa de suicídio. O cenário é interior de São Paulo, onde ela cresce e descobre que é adotada. Raquel vai descobrir sozinha os mistérios do sexo.

O livro fez sucesso, achei primeiramente que se devesse ao fato da história conter cenas picantes e verídicas. Descobri que estava errado já que o maior atrativo do livro, constatei, é a história da pequena menina que cresce aprendendo a roubar, os garotos que não olham para ela – pelo menos não na frente de todo mundo –, a fofoca que acabou com sua vida social, as brigas com os pais, as mágoas e todo o resto.

É claro que isso é só o começo. A parte principal da história vem quando ela sente a necessidade de sair de casa, para ser independente e livre. Como? Prostituição.

Hoje Raquel é mais conhecida por outro nome: Bruna Surfistinha, A garota que resolveu se prostituir em busca da liberdade, doce e venenosa. Ela diz que sua escolha deveu-se a necessidade que teve de ser independente e por sempre ter gostado muito de sexo, usando suas palavras, ela uniu o útil ao agradável. O livro veio depois do sucesso que fez seu blog que contava dia-a-dia sobre seus programas.



A Crítica Pessoal:

Achei fascinante a história da ex-garota de programa. Uma garota bonita, inteligente, rica que teve tudo pra se dar bem (Diga-se de passagem está muito bem atualmente). Raquel Pacheco realmente consegue contar uma história convincente e verdadeira sendo totalmente honesta com o leitor. Como já disse, as aventuras sexuais – no mínimo estranhas algumas vezes – não são o atrativo maior do livro, e sim a saga da moça. Enquanto garota de programa, como mostra o livro, ela não faz só o seu papel no sexo, mas age como conselheira e, muitas vezes, tornava-se amiga dos clientes (inclusive casou-se com um deles). O Doce Veneno do Escorpião é emocionante, cômico, diferente, picante e principalmente ousado.


quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

“O vento uiva pelo noite trazendo consigo um aroma capaz de mudar o mundo”



Christopher Paolini é o autor da Trilogia Herança, cujo primeiro livro é Eragon. A história se passa em um mundo onde vivem elfos, cavaleiros e... dragões. Possui elementos da saga de J. R. R. Tolkien, autor de O Senhor dos Anéis. Eragon, um garoto de 15 anos, acaba em uma missão quando se torna mestre de seu dragão Saphira. Vai acabar por desvendar os segredos que envolvem o seu dragão e os assassinos de seu tio. Os livros são sucedidos por Eldest e Brisingr.

Um pequeno detalhe relevante sobre o autor:
Começou a escrever aos 15 anos.

Outro pequeno detalhe relevante sobre o autor:
Quando começou a escrever aos 15 anos, seu romance de estreia foi nada mais nada menos que o próprio Eragon. Isso mesmo, um dos livros de fantasia de maior sucesso atualmente. O romance Vendeu mais de um milhão de cópias em apenas 6 meses, em 2003. Ficou 87 semanas consecutivas na lista dos best-sellers do The New York Times, e 21 meses consecutivos na lista dos best-sellers de ficção do Publisher´s Weekly, sendo nove meses o primeiro da lista.



A Crítica Pessoal:

Ainda não tenho muito a dizer sobre o livro já que devo ter lido apenas um quarto dele. Mas já percebi que o autor tem uma enorme habilidade para criar um mundo fantasioso convincente, com excelentes personagens e cenários. Você acaba se apegando a Eragon e a seu dragão numa narrativa que é envolvente e brilhante.

P.S. A Adaptação do longa do primeiro livro já existe. O protagonista é interpretado por Edward Speleers. Veja o pôster de divulgação do filme a seguir:


quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Literatura Nacional no Velho Trapiche Abandonado


Se é para falar de literatura brasileira temos uma missão muito fácil. Nossa história é repleta de grandes escritores e livros marcantes. No momento acabo de ler Capitães da Areia, livro do Jorge Amado. Vale lembrar que é livro de vestibular, além disso é uma ótima leitura. Vale a pena.

O que é:

O livro traz a história de uma Bahia antiga onde um enorme grupo de meninos sem família vivem debaixo do trapiche na praia. Sem escolha vivem do roubo, protegendo uns aos outros. O líder do grupo chamado Capitães da Areia é Pedro Bala, o típico herói justo e corajoso (e uma cicatriz na face). Ele é quem faz cumprir as leis implícitas do areal onde vivem os meninos. Nesta vida deles, violência é casual, sexo não é um tabu... Estão destinados aos perigos das ruas nordestinas onde a lei do mais forte é o que vigora. Entre os personagens estão:
Professor: O cabeça, talentoso e inteligente.
Sem-pernas: O malandro revoltado.
João Grande: O mulato corajoso, porém tapado.
Gato: O esperto e galante jogador de cartas.
Pirulito: O aspirante à padre.
Dora: A única garota que consegue entrar no trapiche e que vai mexer intensamente com o coração de cada um dos Capitães.

Cada personagem vem com uma história, um sonho, uma luta. É impossível não se apegar a nenhum.

A crítica pessoal.

Fascinante, envolvente e belo. Traz personagens marcantes, e mesmo sendo típico encontrá-los em outras histórias, o autor consegue colocá-los no contexto da Bahia antiga debaixo do trapiche na praia fazendo com que sejam marcantes em suas características. Um exímio trabalho de um excelente autor. Uma narrativa rápida e convincente que consegue te levar para junto dos Capitães numa Bahia bela, misteriosa e perigosa.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O Professor Langdon Está de Volta!



O mais famoso simbologista e professor de Harvard está de volta! Estreiou ano passado a nova aventura de Robert Langdon, o professor claustrofóbico que sobreviveu a uma explosão na Cidade do Vaticano e a uma caçada a si mesmo em Paris. O autor Dan Brown já se mostrou mestre em prender a atenção do leitor do incício ao fim de seus livros que duram não muito mais que 24 horas. Não bastasse desvendar os mistérios do Priorado de Sião e dos Illuminati nas aventuras anteriores, nesta saga o leitor poderá conhecer os mistérios da Francomaçonaria, entre símbolos e mais símbolos em Washingtown, a capital dos Estados Unidos.

A Crítica Pessoal:
Que Dan Brown é o mestre contador de histórias da atualidade, é indiscutível. Mas, na minha opinião, diria que O Símbolo Perdido é melhor que O Código da Vinci, mas não tão bom quanto Anjos e Demônios. A nova aventura prende o leitor, com um vilão bastante peculiar (um gigante tatuado feito de esteróides anabolizantes), uma moçinha com um passado conturbado e um refém. O final, para muitos, deixou a desejar. Mas, particularmente, gostei de não ter havido um traidor na história como todos os outros livros. Pelo menos não o traidor como a maioria das pessoas pensaria, trazendo uma boa revelação final sobre um personagem. De qualquer forma vale a pena ler, lembrando que os livros de Dan Brown trazem informações o tempo todo sobre simbologia, história, ciências além de falar sobre sociedades e organizações.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010



"Há livros de que apenas é preciso provar, outros que têm de se devorar, outros, enfim, mas são poucos, que se tornam indispensáveis, por assim dizer, mastigar e digerir."
(Francis Bacon)