domingo, 31 de janeiro de 2010

O Medo de Realizar

No E4E, domingo é dia de algum pensamento ou frase de algum autor ilustre. No primeiro domingo do blog, trago um pensamento do Mago Paulo Coelho. O livro em que consta essa frase é sensacional, traz uma questão que muitas vezes as pessoas se surpeendem perguntando: O que você faria para salvar sua pele? Ou, o que você faria por dinheiro? Faria de tudo?
O livro é O Demônio e a Srta. Prym, no qual os moradores de um pequeno povoado em decadência recebem a visita de um viajante que lhes dá a chance de salvar a pequena cidade, mas para isso terão que sacrificar um morador. O clima é tenso quando os habitantes passam a ponderar essa ideia. A essência do ser humano é boa ou má? Será que confrontados por grandes desafios, deixaríamos as aparências e os valores de lado para salvar a nós mesmo? Ficam as perguntas.


"Existem duas coisas que impedem uma pessoa de realizar os seus sonhos: achar que eles são impossíveis, ou, através de uma súbita virada na roda do destino, vê-los transformar-se em algo possível quando menos se espera. Pois neste momento surge o medo de um caminho que não sabe onde vai dar, de uma vida com desafios desconhecidos, da possibilidade de que as coisas com que estamos acostumados desapareçam para sempre."
(Paulo Coelho - O Demônio e a Srta. Prym)

sábado, 30 de janeiro de 2010

Mudando de Assunto: Batalha de Gênios


Eu não sou do tipo fissurado por animes, mas assisti alguns que gostei muito. Os japoneses têm uma habilidade em criar histórias e colocar emoção nelas. O anime Death Note, baseado no mangá de grande sucesso, se destacou por ser diferente, original, estratégico, inteligente e muito envolvente. A história é mais como uma saga policial se não fossem alguns elementos fantasiosos.

Para começar, Ryuuk, um shinigami (deus da morte), derruba
o seu caderno no mundo humano. As pessoas cujos nomes são escritos no caderno morrem de acordo com algumas regras que o vigoram. O tal caderno macabro vai parar nas mãos de Light (Raito) Yagami, que como diz no anime, “a criança mais brilhante de todo o Japão”. E não é pra menos, o estudante é inteligentíssimo e idealista. Um pouco psicótico, nota-se. Ele é o protagonista e vilão da história, e passa a usar o caderno para matar todos os assassinos. Poderia até ser uma atitude nobre - do ponto de vista de alguns - se Light Yagami não quisesse ser, com suas palavras, "o deus do novo mundo". Cometendo sua carnificina ocultamente, o jovem passa a ser conhecido por Kira (Killer). A seguir, uma imagem do protagonista Light Yagami:


Como se não bastasse um gênio, há outro que ganhou a simpatia de todos os fãs do anime: L. Seu nome verdadeiro pouco importa, o garoto é um detetive extremamente inteligente cuja identidade ninguém conhece. Amante de doces, tem uma personalidade bastante excêntrica, que ganhou a simpatia do público. L e Kira, como o mundo os conhece, vão entrar em uma batalha da qual é impossível despregar os olhos. Você se surpreende a cada episódio com as estratagemas e investidas de L e Kira, repletas de reviravoltas. Além disso traz a tona questões sobre o bem e o mal, o certo e o errado. Abaixo, o mundialmente famoso detetive L:

Deixando a história ainda mais eletrizante, Light consegue se infiltrar nas investigações policiais e L revela a sua identidade para ele como um golpe que deixa Kira de mãos atadas. Uma obra, sem dúvida, complexa e brilhante, diferente de tudo o que você já viu.

P.S. O filme em Live Action (com atores reais) já foi lançado pela Warner Bros japonesa
, e fez um enorme sucesso no Japão. Inclusive foi feito um novo filme em que o protagonista é L, que se envolve em um caso de repercussão mundial, não estando relacionado ao "caderno assassino". Uma imagem do filme, a seguir:

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O Veneno É Doce

No último dia do ano passado li um livro que contava uma história real sobre Raquel, uma garota rica, com pais ausentes que não souberam educá-la. Resultado: drogas, revolta, solidão, tentativa de suicídio. O cenário é interior de São Paulo, onde ela cresce e descobre que é adotada. Raquel vai descobrir sozinha os mistérios do sexo.

O livro fez sucesso, achei primeiramente que se devesse ao fato da história conter cenas picantes e verídicas. Descobri que estava errado já que o maior atrativo do livro, constatei, é a história da pequena menina que cresce aprendendo a roubar, os garotos que não olham para ela – pelo menos não na frente de todo mundo –, a fofoca que acabou com sua vida social, as brigas com os pais, as mágoas e todo o resto.

É claro que isso é só o começo. A parte principal da história vem quando ela sente a necessidade de sair de casa, para ser independente e livre. Como? Prostituição.

Hoje Raquel é mais conhecida por outro nome: Bruna Surfistinha, A garota que resolveu se prostituir em busca da liberdade, doce e venenosa. Ela diz que sua escolha deveu-se a necessidade que teve de ser independente e por sempre ter gostado muito de sexo, usando suas palavras, ela uniu o útil ao agradável. O livro veio depois do sucesso que fez seu blog que contava dia-a-dia sobre seus programas.



A Crítica Pessoal:

Achei fascinante a história da ex-garota de programa. Uma garota bonita, inteligente, rica que teve tudo pra se dar bem (Diga-se de passagem está muito bem atualmente). Raquel Pacheco realmente consegue contar uma história convincente e verdadeira sendo totalmente honesta com o leitor. Como já disse, as aventuras sexuais – no mínimo estranhas algumas vezes – não são o atrativo maior do livro, e sim a saga da moça. Enquanto garota de programa, como mostra o livro, ela não faz só o seu papel no sexo, mas age como conselheira e, muitas vezes, tornava-se amiga dos clientes (inclusive casou-se com um deles). O Doce Veneno do Escorpião é emocionante, cômico, diferente, picante e principalmente ousado.


quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

“O vento uiva pelo noite trazendo consigo um aroma capaz de mudar o mundo”



Christopher Paolini é o autor da Trilogia Herança, cujo primeiro livro é Eragon. A história se passa em um mundo onde vivem elfos, cavaleiros e... dragões. Possui elementos da saga de J. R. R. Tolkien, autor de O Senhor dos Anéis. Eragon, um garoto de 15 anos, acaba em uma missão quando se torna mestre de seu dragão Saphira. Vai acabar por desvendar os segredos que envolvem o seu dragão e os assassinos de seu tio. Os livros são sucedidos por Eldest e Brisingr.

Um pequeno detalhe relevante sobre o autor:
Começou a escrever aos 15 anos.

Outro pequeno detalhe relevante sobre o autor:
Quando começou a escrever aos 15 anos, seu romance de estreia foi nada mais nada menos que o próprio Eragon. Isso mesmo, um dos livros de fantasia de maior sucesso atualmente. O romance Vendeu mais de um milhão de cópias em apenas 6 meses, em 2003. Ficou 87 semanas consecutivas na lista dos best-sellers do The New York Times, e 21 meses consecutivos na lista dos best-sellers de ficção do Publisher´s Weekly, sendo nove meses o primeiro da lista.



A Crítica Pessoal:

Ainda não tenho muito a dizer sobre o livro já que devo ter lido apenas um quarto dele. Mas já percebi que o autor tem uma enorme habilidade para criar um mundo fantasioso convincente, com excelentes personagens e cenários. Você acaba se apegando a Eragon e a seu dragão numa narrativa que é envolvente e brilhante.

P.S. A Adaptação do longa do primeiro livro já existe. O protagonista é interpretado por Edward Speleers. Veja o pôster de divulgação do filme a seguir:


quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Literatura Nacional no Velho Trapiche Abandonado


Se é para falar de literatura brasileira temos uma missão muito fácil. Nossa história é repleta de grandes escritores e livros marcantes. No momento acabo de ler Capitães da Areia, livro do Jorge Amado. Vale lembrar que é livro de vestibular, além disso é uma ótima leitura. Vale a pena.

O que é:

O livro traz a história de uma Bahia antiga onde um enorme grupo de meninos sem família vivem debaixo do trapiche na praia. Sem escolha vivem do roubo, protegendo uns aos outros. O líder do grupo chamado Capitães da Areia é Pedro Bala, o típico herói justo e corajoso (e uma cicatriz na face). Ele é quem faz cumprir as leis implícitas do areal onde vivem os meninos. Nesta vida deles, violência é casual, sexo não é um tabu... Estão destinados aos perigos das ruas nordestinas onde a lei do mais forte é o que vigora. Entre os personagens estão:
Professor: O cabeça, talentoso e inteligente.
Sem-pernas: O malandro revoltado.
João Grande: O mulato corajoso, porém tapado.
Gato: O esperto e galante jogador de cartas.
Pirulito: O aspirante à padre.
Dora: A única garota que consegue entrar no trapiche e que vai mexer intensamente com o coração de cada um dos Capitães.

Cada personagem vem com uma história, um sonho, uma luta. É impossível não se apegar a nenhum.

A crítica pessoal.

Fascinante, envolvente e belo. Traz personagens marcantes, e mesmo sendo típico encontrá-los em outras histórias, o autor consegue colocá-los no contexto da Bahia antiga debaixo do trapiche na praia fazendo com que sejam marcantes em suas características. Um exímio trabalho de um excelente autor. Uma narrativa rápida e convincente que consegue te levar para junto dos Capitães numa Bahia bela, misteriosa e perigosa.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O Professor Langdon Está de Volta!



O mais famoso simbologista e professor de Harvard está de volta! Estreiou ano passado a nova aventura de Robert Langdon, o professor claustrofóbico que sobreviveu a uma explosão na Cidade do Vaticano e a uma caçada a si mesmo em Paris. O autor Dan Brown já se mostrou mestre em prender a atenção do leitor do incício ao fim de seus livros que duram não muito mais que 24 horas. Não bastasse desvendar os mistérios do Priorado de Sião e dos Illuminati nas aventuras anteriores, nesta saga o leitor poderá conhecer os mistérios da Francomaçonaria, entre símbolos e mais símbolos em Washingtown, a capital dos Estados Unidos.

A Crítica Pessoal:
Que Dan Brown é o mestre contador de histórias da atualidade, é indiscutível. Mas, na minha opinião, diria que O Símbolo Perdido é melhor que O Código da Vinci, mas não tão bom quanto Anjos e Demônios. A nova aventura prende o leitor, com um vilão bastante peculiar (um gigante tatuado feito de esteróides anabolizantes), uma moçinha com um passado conturbado e um refém. O final, para muitos, deixou a desejar. Mas, particularmente, gostei de não ter havido um traidor na história como todos os outros livros. Pelo menos não o traidor como a maioria das pessoas pensaria, trazendo uma boa revelação final sobre um personagem. De qualquer forma vale a pena ler, lembrando que os livros de Dan Brown trazem informações o tempo todo sobre simbologia, história, ciências além de falar sobre sociedades e organizações.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010



"Há livros de que apenas é preciso provar, outros que têm de se devorar, outros, enfim, mas são poucos, que se tornam indispensáveis, por assim dizer, mastigar e digerir."
(Francis Bacon)